domingo, 30 de novembro de 2008

Artigo 1.º da Declaração

Graças ao seu apelo à dignidade humana e ao seu carácter universal,o artigo 1º surge normalmente como o cartão de apresentação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Qual o conteúdo deste artigo?

As imagens apresentadas foram seleccionadas pela Marina. Ela deixou-nos um leque de imagens impressionantes e por isso a escolha não foi fácil... Com o tempo elas surgirão aqui no blog. Ficamos à espera dos comentários da Marina ... pode ser?

5 comentários:

Marta Matos disse...

Penso que a segunda imagem transmite a ideia de solidão... de exclusão! Penso que esta pessoa (como todas as outras) não deve ser excluída ou posta de parte. Independentemente das suas crenças, da sua cultura, ou da sua raça!!
Ninguem têm o direito de ser excluido! E nós todos temos o dever de nos relaccionar com as pessoas, pois ninguem deveria sentir o que é a solidão o ser excluído!

Marina Ferreira disse...

A vida é para todos! O sol é para todos! Os direitos do homem também se diz que é para todos!
Mas infelizmente não!
A quantidade de pessoas, que vivem a ser constantemente discriminadas, que até têm medo de sair a rua, porque em qualquer esquina, pode até estar aquele a que julgamos amigo, que nos espeta uma facada nas costas, ...aquelas pessoas que vão procurar emprego e que recebem logo um nao! só porque são de outra cor/raça, ou porque são de outra religião, ou porque são pobres, ou porque não pensam como o patrão!...E as mulheres?!...Coitadas!...Desde os primórdios, nunca foram vistas como um homem na sociedade. Primeiro o homem e só depois a mulher!...Infelizmente, em muitos casos, ainda se pensa assim! A mulher é considerada fraca, sem força, não tem nem metade das aptidões do homem...enfim! E se está grávida! Ui! É o fim! Aí, então, se já tinha poucos direitos, então assim!...
Porquê esta visão cruel? Porquê que vivemos assim?
Não adianta de nada!
Será que não é melhor viver mos numa verdadeira sociedade, onde há respeito, dignidade e solidariedade? Será que assim não seremos mais felizes?
Claro que sim!
E então, como é que mudamos isto?
É facil, todos nós desempenhamos um papel importante neste mundo e nesta vida, todos nós estamos aqui por algum motivo (embora ainda não se saiba qual). O 1º passo está em cada um de nós. Vamos optar pelo respeito, por um mundo melhor e uma convivência melhor!
:)

Marina Ferreira disse...

Hoje em dia, verificamos que a vocação do homem tende a degradar-se, tanto no aspecto moral, como no aspecto social ou político, uma vez que os seus desejos são em grande parte, inconscientes.
É a verdade amarga da vida!
O homem é um ser vivo que nasce, cresce e morre; que exprime a sua elegante superioridade quando fala, canta, ri, ou chora, mas, sendo o único ser vivo que mente, chega ao ponto de, escondendo a sua cobardia, não se reconhecer a si próprio!

Susana Pinto disse...

Parece-me muito realista o panorama traçado pela Marina. Em pleno séc. XXI os Direitos do Homem, e da mulher em concreto, continuam a ser constantemente violados. Teremos oportunidade de reflectir sobre isso no blog e nas aulas ...
Quando a Marina diz que é "fácil" mudarmos o rumo das coisas ...quanto a isso já não sei... Até parece ser fácil quando cada um de nós tem consciência de que faz e dá o seu melhor. Mas depois olhamos para o mundo e parece que a cada passo que se dá para a frente, se recua outro para trás ...

Marina Ferreira disse...

Claro que não é fácil mudarmos tudo de um momento para o outro, nem do dia para a noite!
Mas esta mudança (que penso que seja bastante necessária) deve começar em cada um de nós! A príncipio serão "pequenas gotículas no oceano", "depois essas gotas começarão a crescer, e a formar cada vez mais água"..."e assim que se forma o tal oceano!"
Não é um processo simples e muito menos rápido!
Mas cabe-nos a cada um de nós começar. Se nunca tentarmos, nunca vamos usufruir dos direitos humanos como era pretendido!
A vida é feita de obstáculos que a pouco e pouco vamos ultrapassando!...Esta busca pelo respeito e cumprimento por todos dos direitos do homem, pode ser mais um!