domingo, 15 de fevereiro de 2009

Relativismo Cultural: Vive e deixa viver ...


A Excisão
Em 1966, uma rapariga de dezassete anos chamada Fauziya Kassindja chegou ao Aeroporto Internacional de Newark e pediu asilo. Tinha fugido do seu país natal,o Togo, pequena nação do oeste africano , para escapar ao que alí as pessoas chamam «excisão».(...)

Entretanto na América, Fauziya foi detida durante dois anos enquanto as autoridades decidiam o que fazer. Por fim, foi-lhe concedido asilo, mas não sem antes se tornar o centro de uma controvérsia sobre a forma como devemos encarar as práticas culturais de outros povos. Uma série de artigos no New York Times favoreceu a ideia de que a excisão é uma prática bárbara merecedora de condenação. Outros observadores mostraram-se relutantes em ser tão paremptórios, vive e deixa viver, afirmaram; afinal de contas, é provável a nossa cultura parecer igualmente estranha para eles.
J. Rachels, Elementos de Filosofia Moral, Gradiva, Lx, p. 47/8.

Para debater e responder:
1. Clarifique a posição do relativismo cultural perante esta prática.
2. Na sua opinião esta prática deve ser combatida? Porquê? Se sim, como?

Xenofobia?

Ingleses reagem à contratacão de trabalhadores estrangeiros. Em tempo de crise, a luta pelo emprego levanta velhas questões associadas à xenofobia (Xenofobia financeira? Shame on you...) Tratar-se -ão de facto de reacções xenófobas ou de uma luta legítima pelos postos de trabalho?

1. O que é a Xenofobia?
2. Qual é a sua posição sobre este assunto?